Você sabe que carro é esse? Tá na cara que é um todo-terreno de competição, nu, mostrando todo seu ´preparo físico`. O mastodonte tem motor V12 TDi de 550 cavalos, derivado do usado pela Audi para ganhar a Le Mans... 4x4 integral, claro.... Será um Mitsubishi Pajero? Será um Mercedes ML? Será um BMW X5? Será um VW Touareg? Ou um Porsche Cayenne? Um Fiat Mille?
Pense enquanto curte as fotos.... (clique sobre elas para ampliar)
domingo, 23 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Fusca Loco, de plástico...
´Todo mundo` já teve uma história com Fusca. Meu primeiro carro, claro, também foi um Fusca. Aliás, Fuscão, por favor! Cereja, motor 1.500, bom de lama... Anos depois, tive outro. De rali. 1.600, dois carburadores duplos Webber .40, tanque de 80 litros, câmbio de 1.300..., um capeta. Nunca venci nenhuma prova, mas fui com ele buscar minha primogênita na maternidade. Inesquecível (principalmente a cara da mãe dela...).
Hoje os Fuscas estão cada vez mais raros, mas continuam sempre na pauta de quem curte automóvel. Uma empresa chamada Do All Design Sport, de São Bernardo do Campo (SP), (re)criou um Fusca 1976, com teto rebaixado em 18 cm, distância entreeixos ampliada em 300 mm, rodas de 20” e pneus 245/35, e batizou de Loco. Muito ´loco` mesmo: carro foi criado com a utilização do processo RTM Light de materiais compósitos em sua carroceria.
Segundo Denyson Barone, representante da MVC Componentes Plásticos, empresa que pertence ao grupo Marcopolo S/A, a aplicação do RTM Light é mais otimizada e mecanicamente melhor. Denyson salienta, ainda, que o RTM Light é uma tendência e substitui com vantagens a fibra de vidro na moldagem de carrocerias, por permitir maior produção e proporcionar melhor qualidade de acabamento.
De acordo o empresário, os materiais compósitos, entre os quais está o RTM Light, serão os preferidos na fabricação de acessórios e componentes automotivos, principalmente carrocerias. Explica que essa tendência é motivada pela melhor aparência que o material proporciona, além de reduzir o peso do veículo e permitir melhor controle de espessuras.
O chassi original do veículo foi substituído por uma estrutura tubular e o assoalho foi feito em alumínio naval, o que deixou o veículo com cara de Hot Road. Pelo interesse demonstrado por consumidores adeptos ao tuning, a empresa deverá começar a produção em série brevemente.
As informações são da Secco Consultoria
Hoje os Fuscas estão cada vez mais raros, mas continuam sempre na pauta de quem curte automóvel. Uma empresa chamada Do All Design Sport, de São Bernardo do Campo (SP), (re)criou um Fusca 1976, com teto rebaixado em 18 cm, distância entreeixos ampliada em 300 mm, rodas de 20” e pneus 245/35, e batizou de Loco. Muito ´loco` mesmo: carro foi criado com a utilização do processo RTM Light de materiais compósitos em sua carroceria.
Segundo Denyson Barone, representante da MVC Componentes Plásticos, empresa que pertence ao grupo Marcopolo S/A, a aplicação do RTM Light é mais otimizada e mecanicamente melhor. Denyson salienta, ainda, que o RTM Light é uma tendência e substitui com vantagens a fibra de vidro na moldagem de carrocerias, por permitir maior produção e proporcionar melhor qualidade de acabamento.
De acordo o empresário, os materiais compósitos, entre os quais está o RTM Light, serão os preferidos na fabricação de acessórios e componentes automotivos, principalmente carrocerias. Explica que essa tendência é motivada pela melhor aparência que o material proporciona, além de reduzir o peso do veículo e permitir melhor controle de espessuras.
O chassi original do veículo foi substituído por uma estrutura tubular e o assoalho foi feito em alumínio naval, o que deixou o veículo com cara de Hot Road. Pelo interesse demonstrado por consumidores adeptos ao tuning, a empresa deverá começar a produção em série brevemente.
As informações são da Secco Consultoria
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Fé na Trilha e Pé na Estrada
Estradinhas de terra e trilhas são os principais caminhos - a matéria-prima - de quem pratica o fora-de-estrada. E muitas são as trilhas que intermeiam os caminhos brasileiros. Caminho, do latim vulgar camminu, é a faixa de terreno destinada ao trânsito de um para outro lugar. É trilha, estrada, vereda, via, direção, rumo, destino, espaço percorrido... ou por percorrer. Caminho da roça, caminho de serviço, caminho de São Tiago, caminho com uma pedra, uma pedra no caminho do poeta.
Para quem gosta da aventura, não importa como percorrer esses caminhos: jipe-carroça, bicicleta-cavalo, moto-trem, brasileiro é mesmo assim, fé em Deus e pé na estrada; fé no pé e Deus na trilha.
Caminho que na língua francesa influenciou o camion, o bom e indispensável caminhão, que, assim como os jipes e picapes, entra no caminho da história para unir todos os pontos, não em linha reta, mas na ´volta distraída´ do escritor português. Caminhos que iniciam movimento no espaço, seguem sem parar, sertão adentro, pela estrada afora, em busca de renovação, aventura, emoção.
Estradeirices à parte, por todas as trilhas dos caminhos brasileiros, a natureza verde-amarela se impõe deslumbrante. Aos olhos de quem a vê, vigorosa beleza que desfila pelas janelas ora da direita para a esquerda, ora da esquerda para a direita, e segue. O que haverá ao final de cada trilha, depois da próxima curva, ao longo de tantos caminhos?
O que importa mesmo a este povo verde-amarelo, por imposição da bandeira, mas de todas as cores e credos por origem, é o que vem pela frente. Acelera Ayrton!... José, Pedro, Antonio, João, Maria, que atrás vem gente. Matula às costas, caçamba cheia, caminhos que se abrem em paralelas. Não importa como: carro-carroça, ônibus-trem, bicicleta-cavalo, caminhão, jipe e picape também, brasileiro é assim, off-road e aventureiro por natureza: fé em Deus e pé na estrada; fé no pé e Deus na trilha.
Imbuídos dessa curiosidade ancestral, nos remetemos cada vez mais de volta ao contato com a natureza. Seja através de atividades livres, veículos a motor ou esportes como instrumento de lazer e fitness, a geração do novo milênio volta a valorizar o companheirismo e a vida em família, cada vez mais conscientes da importância da não-poluição, da alta tecnologia e da não competitividade.
Navegar é preciso, viajar pelas estradas brasileiras, porém, é impreciso. Imenso País, cujas terras o fim não se faz ver, extensas costa e fronteiras, o Brasil ganhou seus primeiros caminhos através das picadas e trilhas abertas pelas índios. Daí para frente, as direções dos caminhos brasileiros foram determinadas pela história e pela geografia.
Os portugueses, que pretendiam o caminho das Índias mas perderam-se, acabaram aportando na costa brasileira. Pelos rios penetraram o interior de ´suas´ novas terras, mas por outros caminhos os dominadores não adentravam além das 15 léguas. A característica geográfica da nova terra impedia. Afinal, naqueles tempos, de 4x4 só os cavalos.
Restava o litoral, por cuja extensão proliferaram engenhos de cana-de-açúcar e criações de gado, bom para o comércio, mas prejudicado pela falta de caminhos até o porto de Pernambuco, o mais próximo da Europa. Foram as Entradas e Bandeiras que indicaram os novos rumos. Em busca do ouro, os exploradores delinearam caminhos ao centro. A partir de lá, inúmeros caminhos se estabeleceram, até que em 1674, Fernão Dias implantou itinerários exatos, fixou roçados, pousos, abrigos e pontos de apoio na ligação de São Paulo com Minas Gerais.
Embora com dimensões continentais, ainda hoje o Brasil tem caminhos deficientes. De um total aproximado de 1,8 milhão de quilômetros, apenas 9%, nem isso, encontram-se asfaltados. O restante, pura aventura fora-de-estrada. O que haverá por trás de cada curva, ao final das intermináveis retas, após cada lombada, no meio de tantas trilhas? Vidas, enigmas, eternas buscas, interminável expectativa, o desenrolar do dia-a-dia de uma brava gente brasileira, que só a bordo de um 4x4 você poderá desvendar.
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