Bafeja lá no Jalapão. Olhar noturno. Meia lua mingua, mas ilumina o sertão. Pássaro pia, vento farfalha, Arfa o éter quente, arfa meu coração.
De jipe no Jalapão. Horizontes sem fim. Areias de todas as cores, matizes de todos os tons. Nos longes infindáveis, na duna vermelha Lá a pé sim, mas 4x4 não.
No chuá do rio que corre manso, No meio do seco Jalapão Escorrega meu corpo suado, surto. Me energizo gelado e pergunto: Há maior emoção?
Mutucas ecologicamente corretas, Zunem e aporrentam no Jalapão. Mergulho, sorrio, abro espaço. Escapo. Num abraço ao contrário, extravaso.
Tusso, expectoro e cuspo. Catarro urbano. Viva a natureza. Reviva. Viva o interior do Brasil. Bom esse tal Jalapão
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