domingo, 29 de abril de 2012
A volta distraída
De tempos em tempos, a indústria automobilística ´pega carona` no bonde da história. Equilibrando-se sobre os primeiros raios de sol que iluminam o século XXI, uma nova consciência coletiva indica um saudável retorno à natureza, valorizando atividades ao ar livre, veículos mais econômicos e menos poluentes, popularizando as atitudes ecologicamente corretas e, conseqüentemente, os meios adequados para vivenciá-las. E o universo automotivo vai junto.
Dos esportes radicais às simples ações de lazer, das aventuras minuciosamente planejadas aos bucólicos passeios dominicais, são sempre os veículos de características ´off-road´, com ou sem tração nas quatro rodas, antigos ou modernos, mas sempre apropriados para o uso misto, que formam o elo de ligação entre todas essas atividades.
A bordo dessas encantadoras máquinas, sonho de consumo da sociedade moderna, há sempre um novo horizonte após cada curva. Em cada horizonte uma aventura potencial, uma vontade intrínseca de prosseguir, descobrir, desbravar, ir além, chegar lá.
Pelos caminhos terrestres, dar rodas à essa ancestral curiosidade humana significa poder deixar o asfalto e navegar a imaginação através de surpreendentes estradinhas de terra. Embicar o capô de um veículo off-road serra acima, vale afora, redescobrindo a história, plugando emoções, passou a fazer parte do imaginário de todo consumidor potencial de qualquer veículo de quatro rodas.
São os caminhos alternativos, em geral bem distantes do asfalto, por onde a maioria não costuma trafegar, que levam o viajante-aventureiro a conhecer os mais belos lugares. Estradinhas vicinais ou secundárias, mais longas e difíceis que as normais, onde um automóvel comum raramente consegue passar, é por lá que desfilam as mais belas paisagens que um cidadão urbano poderia contemplar.
Por isso, rodar ´fora-de-estrada´ sempre vale a pena, é sempre garantido usufruir de uma singela sensação de bem-estar. Afinal, parafraseando Eça de Queiroz, “o caminho mais curto entre dois lugares não é a linha reta. É a volta distraída”. Vale experimentar…
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