No final dos anos 30, este Helicron ´One-of-Kind` foi guardado dentro de um celeiro e lá ficou décadas totalmente esquecido. Mais de sessenta anos depois, esta ímpar preciosidade foi redescoberta, reconstruída e reintroduzida no mundo dos ´vivos`. Embora não se conheça o fabricante, presume-se que este excêntrico automóvel tenha sido construído na França por volta de 1932. Durante os anos negros após o final da Primeira Guerra Mundial era comum engenheiros de aviação procurarem emprego na indústria automobilística. O Helicron, certamente foi idéia de um deles.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Conheça o Helicron, um carro com hélice de avião
No final dos anos 30, este Helicron ´One-of-Kind` foi guardado dentro de um celeiro e lá ficou décadas totalmente esquecido. Mais de sessenta anos depois, esta ímpar preciosidade foi redescoberta, reconstruída e reintroduzida no mundo dos ´vivos`. Embora não se conheça o fabricante, presume-se que este excêntrico automóvel tenha sido construído na França por volta de 1932. Durante os anos negros após o final da Primeira Guerra Mundial era comum engenheiros de aviação procurarem emprego na indústria automobilística. O Helicron, certamente foi idéia de um deles.
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
É um Jeep? Nãããoo. É um Troller? Nãããoo. É um Wrangler? Nãããoo. É um Mahindra Thar
O Thar mede 3,93 metros de comprimento, utiliza motor 2.5 turbodiesel eletrônico de 107 cv e pode levar 4 pessoas. A caixa de marchas é manual de 5 velocidades, com tração 4x2 e 4x4 optativa, suspensões de eixos rígidos com molas helicoidais e amortecedores pressurizados, combinadas com rodas de aço aro 15" e pneus 235/75. A apresentação do modelo foi acompanhada de ambientação especial, evocando a década de 1950.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Ford lança nova linha de Vans e Furgões Transit
No Brasil, a Ford chega ao segmento das vans e furgões por último. Mas na Europa, a mesma Transit que começa a ser vendida aqui em janeiro já é líder de vendas no disputado mercado europeu, com mais de 300 mil unidades comercializadas por lá. Desde seu lançamento em 1961, quando então tinha a curiosa aparência de uma Kombi, a Transit já teve mais de 5 milhões de unidades comercializadas, em cerca de 80 países.
A Ford Transit está em sua sétima geração. Comercializada há quatro décadas consecutivas, tornou-se um dos veículos comerciais de maior sucesso em todos os mercados onde é vendida. Tanto nas versões para transporte de carga quanto para o de passageiros, a dirigibilidade é um dos grandes trunfos do modelo.
A direção é pequena, leve e macia como as dos automóveis. E além disso oferece um ângulo de esterçamento de 4,83 metros, o que possibilita manobras fáceis mesmo em lugares apertados. O motor é silencioso, o nível de ruído interno é baixo e o câmbio oferece engates fáceis e macios. O sistema de controle de saída em aclives é eficiente tanto em saídas para frente, quanto para trás. Funciona integrado ao controle de estabilidade para auxiliar o motorista nas partidas em subidas e impede que o veículo retorne para trás, mesmo com carga máxima.
Teste de verdade
Dar uma voltinha num carro novo é uma coisa. Viajar nele, é outra. O teste drive da Transit foi curtinho, num mini-circuito dentro da própria área do Hotel Bourbon, em Atibaia, mas na volta para São Paulo, numa viagem de pouco menos de 90 quilômetros e quase duas horas de duração, ele foi bem mais autêntico.
Lá, o ´acidente` foi não termos levado boné e nem protetor solar. O sol derrama impiedosamente seus raios através da clarabóia e cozinha os passageiros das duas últimas fileiras de bancos. Na estrada, ar condicionado (com saídas no teto também para a parte de trás) no máximo, o inconveniente não passou de um inconveniente. Mas na marginal do Tietê totalmente parada, tornou-se um grande problema.
Iveco lança caminhão Tector no mar
O projeto original do novo Iveco EuroCargo europeu foi o ponto de partida para o novo Iveco Tector latino-americano. O produto foi totalmente adaptado para atender às necessidades e aos diferenciais dos mercados da região. Incluindo a escolha de um novo nome.
Mais potência
O motor Tector de 6 cilindros e 5,9 litros, de reconhecida confiabilidade e robustez, vem em nova versão, com 250cv de potência, 10cv a mais que a versão mais forte utilizada no EuroCargo, o que faz dele um dos mais potentes motores deste segmento. Além disso, com 950 Nm de torque máximo (17% a mais que o modelo anterior), ele também se coloca entre os líderes neste quesito.
Nos testes realizados pela Iveco, o motor eletrônico Tector de 250 cv, com sistema de injeção common rail, provou que consome até 4% menos combustível que a versão anterior de 240cv, que já se colocavam entre as mais econômicas do segmento dos semipesados. Como os demais motores utilizados na gama Iveco brasileira, o motor Tector é produzido em Sete Lagoas e já é homologado para utilizar o B5.
O freio motor é de série, com três tipos de acionamento: automático, ao tirar o pé do acelerador; acionado pela folga do pedal de freio de serviço ou através de um botão no assoalho, ao lado do pedal da embreagem. Há também a disponibilidade do piloto automático, para a manutenção de velocidade constante nas estradas de topografia plana e para a melhor utilização de aplicações que exigem tomada de força.
Mais opções
Com o novo modelo, a Iveco oferece três opções de caixas de transmissão, que amplia, para o cliente, a possibilidade de customizar perfeitamente o veículo às muitas aplicações de um caminhão semipesado.
As versões cavalo mecânico 4x2 e plataforma 4x2 e 6x2 trazem de série o reconhecido câmbio Eaton FS-6306B, de seis marchas sincronizas, com opção de alteração (“split”) da relação do eixo traseiro (duplo), uma combinação ideal para aplicações baú fechado, sider e carga seca.
No caso específico da versão 6x2, um modelo em alta demanda hoje no mercado, a Iveco oferece, com exclusividade, a alternativa da caixa ZF 9S1110, de nove marchas sincronizadas, com eixo traseiro simples, uma opção mais “estradeira” para quem roda principalmente sobre médias e longas distâncias.
Já a nova versão plataforma 6x4, para os mercados de básculas e betoneiras, por exemplo, traz a transmissão Eaton FTS 16108LL, de 10 marchas, a única caixa sincronizada deste segmento. Ela faz do Iveco Tector um caminhão mais fácil de ser conduzido, o que é um fator de competitividade para o operador num mercado onde existe falta de condutores especializados. Este modelo ainda traz longarinas reforçadas devido às características de utilização mais exigentes do modelo.
Todos os modelos incorporam ainda um novo sistema de engate, desenvolvido no Brasil, que diminuiu em até 50% o esforço exigido para a troca de marchas, o que se traduz em maior conforto aos motoristas em suas viagens.
Mais capacidade
Segundo a montadora, a capacidade técnica de carga do novo modelo é superior à da concorrência. A versão plataforma 4x2, por exemplo, tem capacidade para 6,6 toneladas no eixo dianteiro e 10,4 toneladas no eixo traseiro, limites superiores aos da lei da balança. Isso significa que, dentro da lei, o caminhão trabalha com folga, o que aumenta ainda mais sua durabilidade. Mais um detalhe: o eixo dianteiro tem lubrificação nos cubos, o que se traduz em maior longevidade dos componentes.
A Iveco adotou no novo Iveco Tector a suspensão dianteira com molas parabólicas. Essa opção garante maior conforto de marcha sem prejudicar a resistência do conjunto. O modelo ganhou melhor dirigibilidade e estabilidade, comprovadas nos testes de campo realizados no Brasil e na Argentina, que cobriram cerca de 700 mil quilômetros de estradas em rotinas de durabilidade acelerada.
A versão cavalo mecânico 4x2 tem entre eixos de 3.690mm. Já as versões plataforma 4x2 e 6x2 possuem três opções de entre eixos: 3.690mm, 5.175mm e 5.670mm (esta última garante ao Tector a maior plataforma de carga do mercado, ideal para baús de grande volume). A versão plataforma 6x4 oferece as opções de 3.690mm e 4.815mm. Desta forma, o operador pode combinar qualquer implemento com o novo Iveco Tector.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
O que é, o que é? É o Baja Race Touareg Tdi
Para chegar aqui na América do Sul tinindo, os engenheiros de competição da VW fizeram um teste com o Baja Touareg na dificílima prova off-road mexicana Baja 1000, no final do mês passado. A prova, considerada ´cult` entre os entusiastas off-road norte-americanos, é disputada na região da Baixa Califórnia, num percurso de cerca de 1.000 quilômetros, obviamente (este ano foram exatos 1.013), sobre pisos acentuadamente arenosos e sem paradas obrigatórias. É cada um por si desde a largada.
Pela primeira vez, uma montadora se atreve a participar dessa prova na categoria Trophy com um carro com motorização a diesel. Com a ajuda dos pilotos Mark Miller e Ryan Arciero, a Volksvagen criou esse protótipo de tração traseira (!! imagine, eu pensei que fosse 4x4!!!), com motor V12 de 5.5 litros e 550 cavalos de potência. Segundo a engenharia da VW, a economia de combustível e a eficiência da transmissão ajudam a reduzir o desgaste dos pneus e otimizam a entrega de potência. O tanque de combustível tem a extraordinária capacidade de 246 litros. E quanto ao tamanho, este protótipo é 10% maior do que o Touareg de produção em série, que mede 4,75 metros.
domingo, 23 de novembro de 2008
O que é, o que é?
Pense enquanto curte as fotos.... (clique sobre elas para ampliar)
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Fusca Loco, de plástico...
Hoje os Fuscas estão cada vez mais raros, mas continuam sempre na pauta de quem curte automóvel. Uma empresa chamada Do All Design Sport, de São Bernardo do Campo (SP), (re)criou um Fusca 1976, com teto rebaixado em 18 cm, distância entreeixos ampliada em 300 mm, rodas de 20” e pneus 245/35, e batizou de Loco. Muito ´loco` mesmo: carro foi criado com a utilização do processo RTM Light de materiais compósitos em sua carroceria.
Segundo Denyson Barone, representante da MVC Componentes Plásticos, empresa que pertence ao grupo Marcopolo S/A, a aplicação do RTM Light é mais otimizada e mecanicamente melhor. Denyson salienta, ainda, que o RTM Light é uma tendência e substitui com vantagens a fibra de vidro na moldagem de carrocerias, por permitir maior produção e proporcionar melhor qualidade de acabamento.
De acordo o empresário, os materiais compósitos, entre os quais está o RTM Light, serão os preferidos na fabricação de acessórios e componentes automotivos, principalmente carrocerias. Explica que essa tendência é motivada pela melhor aparência que o material proporciona, além de reduzir o peso do veículo e permitir melhor controle de espessuras.
O chassi original do veículo foi substituído por uma estrutura tubular e o assoalho foi feito em alumínio naval, o que deixou o veículo com cara de Hot Road. Pelo interesse demonstrado por consumidores adeptos ao tuning, a empresa deverá começar a produção em série brevemente.
As informações são da Secco Consultoria
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Fé na Trilha e Pé na Estrada
Estradinhas de terra e trilhas são os principais caminhos - a matéria-prima - de quem pratica o fora-de-estrada. E muitas são as trilhas que intermeiam os caminhos brasileiros. Caminho, do latim vulgar camminu, é a faixa de terreno destinada ao trânsito de um para outro lugar. É trilha, estrada, vereda, via, direção, rumo, destino, espaço percorrido... ou por percorrer. Caminho da roça, caminho de serviço, caminho de São Tiago, caminho com uma pedra, uma pedra no caminho do poeta.
Para quem gosta da aventura, não importa como percorrer esses caminhos: jipe-carroça, bicicleta-cavalo, moto-trem, brasileiro é mesmo assim, fé em Deus e pé na estrada; fé no pé e Deus na trilha.
Caminho que na língua francesa influenciou o camion, o bom e indispensável caminhão, que, assim como os jipes e picapes, entra no caminho da história para unir todos os pontos, não em linha reta, mas na ´volta distraída´ do escritor português. Caminhos que iniciam movimento no espaço, seguem sem parar, sertão adentro, pela estrada afora, em busca de renovação, aventura, emoção.
Estradeirices à parte, por todas as trilhas dos caminhos brasileiros, a natureza verde-amarela se impõe deslumbrante. Aos olhos de quem a vê, vigorosa beleza que desfila pelas janelas ora da direita para a esquerda, ora da esquerda para a direita, e segue. O que haverá ao final de cada trilha, depois da próxima curva, ao longo de tantos caminhos?
O que importa mesmo a este povo verde-amarelo, por imposição da bandeira, mas de todas as cores e credos por origem, é o que vem pela frente. Acelera Ayrton!... José, Pedro, Antonio, João, Maria, que atrás vem gente. Matula às costas, caçamba cheia, caminhos que se abrem em paralelas. Não importa como: carro-carroça, ônibus-trem, bicicleta-cavalo, caminhão, jipe e picape também, brasileiro é assim, off-road e aventureiro por natureza: fé em Deus e pé na estrada; fé no pé e Deus na trilha.
Imbuídos dessa curiosidade ancestral, nos remetemos cada vez mais de volta ao contato com a natureza. Seja através de atividades livres, veículos a motor ou esportes como instrumento de lazer e fitness, a geração do novo milênio volta a valorizar o companheirismo e a vida em família, cada vez mais conscientes da importância da não-poluição, da alta tecnologia e da não competitividade.
Navegar é preciso, viajar pelas estradas brasileiras, porém, é impreciso. Imenso País, cujas terras o fim não se faz ver, extensas costa e fronteiras, o Brasil ganhou seus primeiros caminhos através das picadas e trilhas abertas pelas índios. Daí para frente, as direções dos caminhos brasileiros foram determinadas pela história e pela geografia.
Os portugueses, que pretendiam o caminho das Índias mas perderam-se, acabaram aportando na costa brasileira. Pelos rios penetraram o interior de ´suas´ novas terras, mas por outros caminhos os dominadores não adentravam além das 15 léguas. A característica geográfica da nova terra impedia. Afinal, naqueles tempos, de 4x4 só os cavalos.
Restava o litoral, por cuja extensão proliferaram engenhos de cana-de-açúcar e criações de gado, bom para o comércio, mas prejudicado pela falta de caminhos até o porto de Pernambuco, o mais próximo da Europa. Foram as Entradas e Bandeiras que indicaram os novos rumos. Em busca do ouro, os exploradores delinearam caminhos ao centro. A partir de lá, inúmeros caminhos se estabeleceram, até que em 1674, Fernão Dias implantou itinerários exatos, fixou roçados, pousos, abrigos e pontos de apoio na ligação de São Paulo com Minas Gerais.
Embora com dimensões continentais, ainda hoje o Brasil tem caminhos deficientes. De um total aproximado de 1,8 milhão de quilômetros, apenas 9%, nem isso, encontram-se asfaltados. O restante, pura aventura fora-de-estrada. O que haverá por trás de cada curva, ao final das intermináveis retas, após cada lombada, no meio de tantas trilhas? Vidas, enigmas, eternas buscas, interminável expectativa, o desenrolar do dia-a-dia de uma brava gente brasileira, que só a bordo de um 4x4 você poderá desvendar.